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sexta-feira, 30 de julho de 2010

OS REPRESENTANTES DA ASSOCIAÇÃO NAS FREGUESIAS

Foi em 2004, que estes nossos associados se prestaram a dar a sua colaboração na cobrança das quotas, nas respectivas Freguesias a que pertencem:
  1. Canidelo - António Santos Ramos
  2. Ferreiró - Lino Joaquim de Castro Cruz
  3. Fornelo - José Maria Maia Ramos
  4. Guilhabreu - João Santos Sousa
  5. Junqueira - Carlos Alberto Ferreira Vilar
  6. Malta - Alexandrino Pereira Santos
  7. Mindelo - Luís Carlos Ramos Pereira
  8. Modivas - Fernando Silva Ramos
  9. Parada - David Sousa Araújo Pereira
  10. Retorta - Manuel Aguiar Mesquita
  11. Tougues - António Gomes Martins Monte
  12. Touguinha - Serafim Ferreira Sequeira
  13. Vairão - José da Silva Maia
  14. Vila Chã - Albino Gonçalves dos Santos
  15. Vilar do Pinheiro - José Conceição Guedes Leonor

quinta-feira, 29 de julho de 2010

MUNICÍPIO DE VILA DO CONDE
ASSEMBLEIA MUNICIPAL

VOTO DE LOUVOR

A Associação Social, Cultural dos Vilacondenses ex-Combatentes do Ultramar tem tido um papel de grande intervenção em Vila do Conde sendo com isso um exemplo vivo de como as associações podem contribuir para o bem estar social.Percebendo a qualidade da sua direcção, assim como dos seus associados, mais não poderia acontecer que o exemplar serviço que esta associação tem dedicado aos ex-Combatentes do Ultramar. Nas suas actividades, compreende-se também a luta pela afirmação do legado histórico que hoje é sinal de que a História de Portugal e dos corajosos portugueses não cairá no esquecimento.Deste modo, a Assembleia Municipal de Vila do Conde, em sua sessão ordinária realizada em 25 de Junho de 2003, deliberou aprovar, por unanimidade, o Voto de Louvor para que fique expressamente demonstrado o apoio e respeito que tem por esta Associação e, naturalmente por todos os que combateram no antigo Ultramar.

O Presidente da Assembleia Municipal,
Dr. Lúcio Maia Ferreira

terça-feira, 27 de julho de 2010


HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA SEDE

QUARTAS, SEXTAS e SÁBADOS
das 15 às 18 horas.

MEDALHA COMEMORATIVA DAS CAMPANHAS

Aos que ainda não possuem a MEDALHA e estejam nela interessados, informamos que devem dirigir-se aos nossos serviços, onde prestaremos os esclarecimentos necessários acerca das diligências a tomar, tendo em vista o preenchimento do requerimento a enviar ao MDN, para a sua concessão.

segunda-feira, 26 de julho de 2010


Recebemos do Padre Antero uma carta e que transcrevemos na íntegra:

PÔR OS PONTOS NOS IS...

Há muitas paróquias por esse país fora que todos os anos organizam um passeio/convívio: saem do seu ambiente e vão conviver fora. Como quase sempre é ao domingo, naturalmente incluem a celebração da missa no programa do passeio; em alguns casos fazem missa campal; mas quando vão a um sítio onde há uma igreja, convento ou ermida, é aí que se realiza o acto religioso. E como normalmente vai o pároco com o povo, é ele que celebra a missa; é o mais natural. Ou então até se associam a alguma missa que se celebre no mesmo lugar. E não necessitam de mais nada. Quem abre os espaços e disponibiliza as estruturas já faz um grande favor!
A nossa associação não é uma paróquia, mas é o que é. O seu dia anual de convívio é organizado por elementos da associação, naturais da freguesia onde o encontro se realiza, ou nela residentes. E o programa inclui a missa. Se o pároco da freguesia é antigo combatente é um elemento muito útil na organização; se não é antigo combatente, deve ser convidado pela associação a participar nos momentos que desejar e puder. E fica-lhe muito grata a associação se ele der aos organizadores o apoio que lhe pedirem, e alguma sugestão que lhe parecer útil; e mais nada.
Conviria que ficasse claro entre nós que o ser pároco da freguesia anfitriã não traz inerente o direito de ser da organização do encontro. E isto não é menosprezo por nenhum pároco; os que se envolvem mais do que isso, certamente o fazem com a melhor das intenções, mas nem sempre beneficiam o convívio: e, por vezes, exige-lhes sacrifícios que eram bem desnecessários.
É que o capelão desde a primeira hora sou eu. E por razoes várias tem sido muito modesto o contributo que tenho dado à associação. Considero, portanto, como minha obrigação elementar e lógica o assegurar a parte religiosa do convívio.
E este ano senti-me profundamente frustrado de me deslocar 350 km só para ler o evangelho da missa... que, por sinal, era bem curto.
É certo que fui convidado a presidir à celebração e ... aceitei! Mas depois presidiu o pároco. Foi-me perguntado se queria fazer a homilia e já não aceitei... porque achei que quem devia fazer convites na parte religiosa era eu, dado que a celebração era da associação e não da paróquia.
PÔR OS PONTOS NOS IS só quer ser um alerta para que tenhamos claro que a missa do nosso encontro deve estar a cargo de um ex-capelão militar; não necessariamente o P. Antero. Ainda o ano passado celebrou o P. Ruas, que é ex-capelão e também é pároco; há anos foi o P. Joaquim Campinho, pároco de Bagunte e ex-capelão. Quando isso não for possível, pede-se o favor ao pároco local, mesmo que não tenha sido capelão militar. Mas, neste caso, pediríamos que ele tivesse em conta as opiniões dos membros da comissão de organização.
Carta do Exmo. Senhor Manuel Lopes dos Santos,
assíduo leitor do «Aerograma»

Com a devida vénia, abaixo transcrevemos uma carta de opinião endereçada a esta associação, precisamente no dia 10 de Junho, Dia de Portugal.

EXMOS. SENHORES BRAVOS EX-COMBATENTES DE VILA DO CONDE

Exmos. Senhores:
Leio sempre com muita atenção o vosso AEROGRAMA, porque vejo ali escrito a verdade, a razão, a raiva e a consternação pelo desprezo com que todos os políticos vergonhosamente não aceitam a realidade dos traumas de quem foi obrigado a lutar e morrer em nome de uma Pátria inquinada de falso carácter social.
A REVOLUÇÃO que trazia na sua génese a reparação possível dos danos acontecidos, dado que tinha todos os nomes a que o futuro obrigava, tais como: LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE, DEMOCRACIA POLÍTICA E SOCIAL, porém, os anos foram passando e os combatentes ficaram apenas e só com o honroso nome de EX-COMBATENTES.
Como dizia alguém, ao fim de 30 anos, apenas foi cumprida uma parte:
a Democracia Política e falhou a Democracia Social, que daria o que é justo aos combatentes, ou seja um Estatuto Especial. Assim a democracia social que vários senhores apregoaram é a democracia da «teta» e da «treta», a da miséria e a dos «milhões», ou seja: a verdadeira exploração dos homens pelo homem político, corrupto e sem carácter.
Meus senhores, eu felizmente fugi à hierarquia militar, em 1966, porque tinha decidido não matar pretos, mas sim brancos com poderosas divisas nos ombros, e assim paguei, em remido, a taxa militar e ganhando a liberdade civil dentro de um regime fascista.
A minha admiração por todos vós e o meu enorme apreço pelos artigos dos vários ex-combatentes de Vila do Conde, que leio no vosso honroso meio de cultura (sic) – o AEROGRAMA.
Cumprimentos.
Manuel Lopes dos Santos
Touguinha (Vila do Conde)

Recebemos no passado mês de Junho, da Câmara Municipal de Vila do Conde, na pessoa do Sr. Eng.º António Caetano, os seguintes parabéns:

UMA JUSTA HOMENAGEM

A cerimónia de inauguração do Memorial de Homenagem aos Ex-Combatentes foi simples, carregada de emoção e com a solenidade que a ocasião impunha.
O momento a que Vila do Conde assistiu no passado dia 10 de Junho, traduz também o apreço, o carinho e a sempre pronta colaboração que a Câmara Municipal dispensa à Associação Social e Cultural dos Vilacondenses Ex-Combatentes do Ultramar e constituiu uma justa homenagem a todos os Vilacondenses que em Terras do Ultramar pela Pátria combateram. Aos que na luta a sua vida deixaram, para sempre ali a sua Memória perdurará…
Estão de parabéns os Ex-Combatentes de Vila do Conde e muito particularmente a Direcção da Associação que integram, que com dedicação e empenho viu, agora coroado de êxito, mais um objectivo que há tanto perseguiam.

Um abraço amigo.
António Caetano, Eng.º

sábado, 24 de julho de 2010

INAUGURAÇÃO DO NOSSO MEMORIAL

No passado dia 10 de Junho de 2010, Dia de Portugal, como já estava previsto, o Memorial aos Combatentes do Ultramar de Vila do Conde, foi inaugurado com o brilhantismo a que a nossa cidade já nos habituou. Este belo Monumento, que também traduz a sensibilidade de três escultores vilacondenses, foi materializado pelo Mestre Escultor Sousa Pereira, o Escultor João Macedo e o Escultor Eduardo Bompastor, que apresentaram um trabalho de mérito. O toque pessoal que cada um dos artista imprimiu à sua peça/elemento, convergiu num conjunto escultórico onde nos podemos aperceber da nítida intenção de celebrar o bravo jovem combatente e no topo da coluna o rasgar ou o virar de página da nossa história recente (o antes e o depois do 25 de Abril); a família, simbolizada pela mãe/mulher/namorada/amiga, simplesmente lindo; mais a justa homenagem que se presta aos 42 valentes vilacondenses que em terras de África, deixaram a sua vida na flor da juventude.